O Jabujardas voltou e começa a análise à pre-temporada do campeão em título, o Benfica. Depois de perder Jorge Jesus, segue-se agora a vez de Rui Vitória. Antes de mais, é pertinente falar naquilo que pode significar esta mudança estratégica de Luís Filipe Vieira naquilo que é pedido ao treinador da equipa de futebol. A verdade é que a aposta na formação não parece que vá ser uma prioridade efetiva apesar do discurso apontar nesse sentido. Feitas as contas foram já 10 os reforços apresentados que se vão juntar ao plantel de onde até agora sairam apenas Artur e Maxi. Olhando aos reforços e tentando perceber o que pode vir a ser este Benfica, apontamos um 11 ideal e as suas alternativas. 

Na baliza o experiente Julio Cesar se não comprometer ao longo da época, fará o campeonato e Liga dos Campeões. No lugar de Maxi, surge André Almeida como candidato mais consistente a disputar o lugar com o regressado Sílvio. Na esquerda, por vezes contestado, mas deverá manter-se Eliseu nos primeiros tempos com Marçal a ser alternativa a ter consideração após algumas épocas de bom nível no Nacional. Ao centro, Luisão e Jardel devem manter-se mas será interessante perceber como será feita esta renovação do setor com Lisandro a espreitar as oportunidades. Há ainda Lindelof que já se mostrou polivalente o suficiente para jogar em qualquer posição da defesa. Admitindo que o sistema de jogo se irá manter, no meio campo Fejsa e Samaris partem em vantagem mas Cristante vai ser mais utilizado que na época passada. Nas alas, Gaitan deverá saír e dar o lugar a Carcela. Enquanto Salvio não voltar, há margem para continuar Ola John que terá concorrência de Taarabt e/ou Bilal Ould-Chikh.

Na frente, Lima e Jonas foram destaques da época passada mas surge também em força o nome de Jonathan Rodriguez que promete ser uma das revelações da temporada. Há ainda Murillo para potenciar em alguns jogos de competiçoes secundárias. É acima de tudo um plantel experiente, com provas dadas e por isso o Benfica parte como candidato a revalidar o título mesmo com todas as mudanças internas. Jabujardas prevê no entanto muito trabalho para Rui Vitória na aposta nos novos talentos que tanto é pedida pelo presidente e pelos adeptos.